• Pneumonia pneumocócica

• Febre alta e calafrios;
• Tosse com expectoração amarelada ou com sangue;
• Falta de ar e dores no peito;
• Fadiga e confusão mental (em idosos).

• Meningite pneumocócica

• Febre alta;
• Dor de cabeça intensa;
• Rigidez na nuca;
• Náuseas e vômitos;
• Sonolência ou confusão mental;
• Convulsões (em casos graves).

• Otite média aguda

• Dor de ouvido intensa;
• Febre;
• Irritabilidade em crianças;
• Perda auditiva temporária.

• Septicemia pneumocócica (infecção generalizada)

• Febre e calafrios intensos;
• Taquicardia;
• Confusão ou desorientação;
• Queda na pressão arterial.

• Crianças menores de 5 anos, especialmente as com menos de 2 anos;
• Idosos acima de 60 anos;
• Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, insuficiência cardíaca e renal;
• Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com HIV ou em tratamento de câncer;
• Fumantes e pessoas com histórico de alcoolismo.

Diagnóstico
O diagnóstico das doenças pneumocócicas é realizado por exames clínicos e laboratoriais para confirmar a presença da bactéria Streptococcus pneumoniae:

• Cultura de amostras de sangue, líquor ou secreções respiratórias
• Exames de imagem, como radiografia de tórax, são comuns em casos de pneumonia para avaliar a gravidade da infecção
• Testes rápidos de antígeno em amostras de urina ou líquor podem ser utilizados para diagnóstico em casos específicos

Tratamento
O tratamento das doenças pneumocócicas varia de acordo com a gravidade da infecção e pode incluir:

• Uso de antibióticos, como penicilina, cefalosporinas ou macrolídeos. Contudo, a resistência bacteriana pode exigir ajustes terapêuticos
• Cuidados de suporte, como hidratação, controle de febre e dor, para aliviar os sintomas
• Em casos graves, como meningite ou septicemia, pode ser necessária internação hospitalar com suporte respiratório, hemodinâmico e monitoramento intensivo

Nota: A vacinação é a medida mais eficaz para prevenir doenças pneumocócicas graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com condições de saúde que aumentam o risco de complicações.

As condições que podem aumentar o risco de infecção incluem:

• Vivência em instituições fechadas, como asilos e creches;
• Viagens a regiões com baixa cobertura vacinal;
• Cirurgias recentes ou internações hospitalares prolongadas.

1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Pneumococcal Disease. Disponível em: https://www.who.int/teams/health-product-policy-and-standards/standards-and-specifications/norms-and-standards/vaccine-standardization/pneumococcal-disease. Acesso em: 08 de janeiro de 2025.
2. Lisboa V; Agência Brasil. Riscos dos pneumococos para crianças e adultos vão além de pneumonias. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-09/riscos-dos-pneumococos-para-criancas-e-adultos-vao-alem-de-pneumonias. Acesso em: 09 de janeiro de 2025.
3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Pneumococcal Disease: Prevention and Treatment. Disponível em: https://www.cdc.gov/pneumococcal/about/index.html. Acesso em: 09 de janeiro de 2025.
4. CONITEC; Ministério da Saúde. Relatório para sociedade: VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 13-VALENTE para imunização de crianças de até cinco anos de idade contra doença pneumocócica invasiva e pneumonia. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2022/sociedade/ReSoc_394_vacina_penumoccica_pneumonia.pdf. Acesso em: 09 de janeiro de 2025.

A transmissão das doenças pneumocócicas ocorre por meio de gotículas respiratórias, como as liberadas ao falar, tossir ou espirrar. Algumas pessoas podem ser portadoras assintomáticas da bactéria, ou seja, carregam o pneumococo no trato respiratório sem apresentar sintomas, mas ainda podem transmitir a doença. Os fatores que aumentam o risco de transmissão são:

• Contato próximo com pessoas infectadas;
• Ambientes fechados e mal ventilados;
• Sistema imunológico enfraquecido.

A prevenção das doenças pneumocócicas inclui:

1. Vacinação

A vacinação é a principal forma de combate às doenças pneumocócicas, já que promove tanto a proteção direta, no caso das pessoas vacinadas, quanto indireta, de indivíduos não vacinados que vivem na mesma comunidade. Existem duas principais vacinas para prevenir as doenças pneumocócicas. A vacina pneumocócica conjugada (VPC13) é indicada para crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas. Já a vacina pneumocócica polissacarídica (VPP23) é recomendada para adultos e grupos de risco. Essas vacinas ajudam a proteger contra os sorotipos mais comuns associados a infecções graves.

A Sinovac contribui para a saúde pública com o desenvolvimento de vacinas eficazes para a prevenção das doenças pneumocócicas. Para mais informações, acesse o portfólio global da Sinovac. 

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Nota: O portal global pode conter informações em outro idioma e dados que seguem as regulamentações locais.

2. Cuidados com a higiene:

• • Lavar as mãos frequentemente;
  • Cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Manter ambientes ventilados.

As doenças pneumocócicas podem levar a complicações graves, incluindo:

• Insuficiência respiratória;
• Dano cerebral ou perda auditiva (em casos de meningite);
• Amputações (em casos extremos de septicemia).

Para mitigar o impacto das doenças pneumocócicas em situações de risco, algumas ações complementares são fundamentais, como por exemplo:

• Campanhas de vacinação em regiões de baixa cobertura;
• Fortalecimento dos sistemas de saúde para diagnóstico e tratamento precoce.