O que é a Poliomielite?
A poliomielite, comumente chamada de pólio, é uma doença viral altamente contagiosa causada pelo poliovírus. Embora a maioria das infecções não apresente sintomas visíveis, em casos graves o vírus pode atacar o sistema nervoso, levando à paralisia permanente. A doença afeta principalmente crianças menores de 5 anos, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.

Principais sintomas
- Febre;
- Mal-estar generalizado;
- Dores musculares;
- Rigidez no pescoço;
- Dor de cabeça;
- Vômitos;
- Paralisia flácida (em casos graves).
Em um a cada 200 casos, o vírus pode destruir parte do sistema nervoso, causando paralisia permanente nos braços ou pernas. Em situações raras, o vírus atinge os músculos respiratórios, o que pode ser fatal.
Grupos de risco:
- Crianças não vacinadas menores de 5 anos;
- Comunidades em áreas com baixa cobertura vacinal;
- Populações que vivem em locais com saneamento básico precário.
Mesmo em regiões onde a doença foi eliminada, a baixa cobertura vacinal pode permitir a reintrodução do vírus, como evidenciado pelos surtos recentes em outros países.
Diagnóstico e tratamento
Diagnóstico
O diagnóstico da poliomielite é realizado por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais:
- Exame clínico para identificar sintomas característicos, como fraqueza muscular ou paralisia
- Análise laboratorial de amostras de fezes, líquido cefalorraquidiano ou swabs de garganta para detectar o poliovírus
Tratamento
Não existe cura para a poliomielite, mas o tratamento visa aliviar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida:
- Repouso e hidratação para aliviar o mal-estar e promover a recuperação
- Uso de analgésicos ou antitérmicos para controlar febre e dores
- Fisioterapia e reabilitação para prevenir deformidades e recuperar a força muscular em casos de paralisia
- Apoio respiratório pode ser necessário em casos graves, especialmente se os músculos respiratórios forem afetados
- Tratamento de complicações, como infecções secundárias, pode incluir o uso de antibióticos ou outros cuidados médicos
Nota: A vacinação continua sendo a maneira mais eficaz de prevenir a poliomielite e suas complicações graves.
Ameaça global e esforços de erradicação
A Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros, conseguiu reduzir os casos globais de poliomielite em mais de 99% desde 1988. No entanto, enquanto houver crianças infectadas em qualquer parte do mundo, todas as crianças continuam em risco.
Caso a doença não seja erradicada, até 200.000 novos casos podem surgir anualmente nas próximas décadas. Por isso, a vigilância e a vacinação permanecem cruciais para evitar a volta da poliomielite.
Riscos e oportunidades
A pólio permanece endêmica no Afeganistão, Paquistão e na Nigéria, e falhas na erradicação podem resultar em 200 mil novos casos por ano. O Polio Eradication and Endgame Strategic Plan (2013-2019) busca eliminar todos os tipos de poliovírus, incluindo as cepas derivadas de vacinas.
Referências
- Organização Pan-Americana da Saúde. Poliomielite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2022 [Internet]. Washington, D.C.: OPAS; 2022 [citado em 26 de setembro de 2024]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/poliomielite
- Organização Pan-Americana da Saúde. Autoridades de saúde se comprometem a intensificar esforços para manter a região das Américas livre da poliomielite. 2022 [Internet]. Washington, D.C.: OPAS; 2022 [citado em 26 de setembro de 2024]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/29-9-2022-autoridades-saude-se-comprometem-intensificar-esforcos-para-manter-regiao-das
Transmissão
O vírus da poliomielite se espalha principalmente por via fecal-oral, ou seja, por meio do contato com fezes de pessoas infectadas, especialmente em locais com saneamento inadequado, também podendo ser transmitido por secreções da boca ou nariz. O vírus sobrevive em ambientes como água e alimentos contaminados, facilitando sua disseminação em locais onde as condições sanitárias são precárias.
Prevenção
A prevenção da poliomielite pode depende de:
- Vacinação:
Embora muitos países da América Latina tenham eliminado a doença, surtos recentes reforçam a necessidade de manter altas taxas de imunização. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recomenda uma cobertura vacinal mínima de 95% para prevenir a reintrodução do vírus.
Esquema vacinal na América Latina:
- Vacina Inativada Poliomielite (VIP): usada em campanhas de vacinação em vários países da região;
- Vacina Oral Poliomielite (VOP): ainda utilizada em algumas áreas para reforços em campanhas específicas, mas gradualmente substituída pela VIP.
A Sinovac contribui para a saúde por meio da pesquisa e desenvolvimento de vacinas, incluindo aquelas voltadas à prevenção da poliomielite, amplamente adotadas em programas de imunização ao redor do mundo. Para mais informações, acesse o portfólio global da Sinovac (quando o usuário clicar aqui, aparecerá a mensagem abaixo).

- Cuidados com a higiene:
- Manter alta cobertura vacinal em toda a população.
- Monitorar a vigilância epidemiológica de casos de paralisia flácida aguda, uma condição que pode indicar infecção por poliovírus.
Risco de reintrodução e alerta global
A poliomielite permanece endêmica em países como Afeganistão e Paquistão. Em 2022, um caso foi relatado nos Estados Unidos, com o vírus encontrado em águas residuais. Essas ocorrências destacam a vulnerabilidade de áreas com baixa vacinação, inclusive na América Latina, onde a cobertura vacinal varia significativamente entre os países.
Países da região devem manter vigilância epidemiológica ativa e investir em campanhas de vacinação para evitar surtos.
Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite
Lançada em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Rotary International, pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e outros parceiros, a Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite reduziu os casos de pólio em mais de 99%. A Região das Américas foi certificada como livre da doença em 1994, seguida pelo Pacífico Ocidental em 2000, Europa em 2002 e Sudeste Asiático em 2014. Com isso, mais de 16 milhões de pessoas foram poupadas da paralisia e 1,5 milhão de mortes infantis foram evitadas.
Benefícios futuros
A erradicação da pólio pode gerar economia de até US$50 bilhões, além de proteger milhões de crianças de futuras paralisias.
Principais sintomas
- Febre;
- Mal-estar generalizado;
- Dores musculares;
- Rigidez no pescoço;
- Dor de cabeça;
- Vômitos;
- Paralisia flácida (em casos graves).
Em um a cada 200 casos, o vírus pode destruir parte do sistema nervoso, causando paralisia permanente nos braços ou pernas. Em situações raras, o vírus atinge os músculos respiratórios, o que pode ser fatal.
Transmissão
O vírus da poliomielite se espalha principalmente por via fecal-oral, ou seja, por meio do contato com fezes de pessoas infectadas, especialmente em locais com saneamento inadequado, também podendo ser transmitido por secreções da boca ou nariz. O vírus sobrevive em ambientes como água e alimentos contaminados, facilitando sua disseminação em locais onde as condições sanitárias são precárias.
Grupos de risco:
- Crianças não vacinadas menores de 5 anos;
- Comunidades em áreas com baixa cobertura vacinal;
- Populações que vivem em locais com saneamento básico precário.
Mesmo em regiões onde a doença foi eliminada, a baixa cobertura vacinal pode permitir a reintrodução do vírus, como evidenciado pelos surtos recentes em outros países.
Prevenção
A prevenção da poliomielite pode depende de:
- Vacinação:
Embora muitos países da América Latina tenham eliminado a doença, surtos recentes reforçam a necessidade de manter altas taxas de imunização. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recomenda uma cobertura vacinal mínima de 95% para prevenir a reintrodução do vírus.
Esquema vacinal na América Latina:
- Vacina Inativada Poliomielite (VIP): usada em campanhas de vacinação em vários países da região;
- Vacina Oral Poliomielite (VOP): ainda utilizada em algumas áreas para reforços em campanhas específicas, mas gradualmente substituída pela VIP.
A Sinovac contribui para a saúde por meio da pesquisa e desenvolvimento de vacinas, incluindo aquelas voltadas à prevenção da poliomielite, amplamente adotadas em programas de imunização ao redor do mundo. Para mais informações, acesse o portfólio global da Sinovac (quando o usuário clicar aqui, aparecerá a mensagem abaixo).

- Cuidados com a higiene:
- Manter alta cobertura vacinal em toda a população.
- Monitorar a vigilância epidemiológica de casos de paralisia flácida aguda, uma condição que pode indicar infecção por poliovírus.
Diagnóstico e tratamento
Diagnóstico
O diagnóstico da poliomielite é realizado por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais:
- Exame clínico para identificar sintomas característicos, como fraqueza muscular ou paralisia
- Análise laboratorial de amostras de fezes, líquido cefalorraquidiano ou swabs de garganta para detectar o poliovírus
Tratamento
Não existe cura para a poliomielite, mas o tratamento visa aliviar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida:
- Repouso e hidratação para aliviar o mal-estar e promover a recuperação
- Uso de analgésicos ou antitérmicos para controlar febre e dores
- Fisioterapia e reabilitação para prevenir deformidades e recuperar a força muscular em casos de paralisia
- Apoio respiratório pode ser necessário em casos graves, especialmente se os músculos respiratórios forem afetados
- Tratamento de complicações, como infecções secundárias, pode incluir o uso de antibióticos ou outros cuidados médicos
Nota: A vacinação continua sendo a maneira mais eficaz de prevenir a poliomielite e suas complicações graves.
Risco de reintrodução e alerta global
A poliomielite permanece endêmica em países como Afeganistão e Paquistão. Em 2022, um caso foi relatado nos Estados Unidos, com o vírus encontrado em águas residuais. Essas ocorrências destacam a vulnerabilidade de áreas com baixa vacinação, inclusive na América Latina, onde a cobertura vacinal varia significativamente entre os países.
Países da região devem manter vigilância epidemiológica ativa e investir em campanhas de vacinação para evitar surtos.
Ameaça global e esforços de erradicação
A Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros, conseguiu reduzir os casos globais de poliomielite em mais de 99% desde 1988. No entanto, enquanto houver crianças infectadas em qualquer parte do mundo, todas as crianças continuam em risco.
Caso a doença não seja erradicada, até 200.000 novos casos podem surgir anualmente nas próximas décadas. Por isso, a vigilância e a vacinação permanecem cruciais para evitar a volta da poliomielite.
Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite
Lançada em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Rotary International, pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e outros parceiros, a Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite reduziu os casos de pólio em mais de 99%. A Região das Américas foi certificada como livre da doença em 1994, seguida pelo Pacífico Ocidental em 2000, Europa em 2002 e Sudeste Asiático em 2014. Com isso, mais de 16 milhões de pessoas foram poupadas da paralisia e 1,5 milhão de mortes infantis foram evitadas.
Riscos e oportunidades
A pólio permanece endêmica no Afeganistão, Paquistão e na Nigéria, e falhas na erradicação podem resultar em 200 mil novos casos por ano. O Polio Eradication and Endgame Strategic Plan (2013-2019) busca eliminar todos os tipos de poliovírus, incluindo as cepas derivadas de vacinas.
Benefícios futuros
A erradicação da pólio pode gerar economia de até US$50 bilhões, além de proteger milhões de crianças de futuras paralisias.
Referências
- Organização Pan-Americana da Saúde. Poliomielite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2022 [Internet]. Washington, D.C.: OPAS; 2022 [citado em 26 de setembro de 2024]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/poliomielite
- Organização Pan-Americana da Saúde. Autoridades de saúde se comprometem a intensificar esforços para manter a região das Américas livre da poliomielite. 2022 [Internet]. Washington, D.C.: OPAS; 2022 [citado em 26 de setembro de 2024]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/29-9-2022-autoridades-saude-se-comprometem-intensificar-esforcos-para-manter-regiao-das