• Inchaço doloroso nas glândulas salivares (geralmente em ambos os lados do rosto);  
• Febre;  
• Mal-estar e cansaço;  
• Dor ao mastigar ou engolir;  
• Dor de cabeça;  
• Perda de apetite.  

Nota: Em alguns casos, a caxumba pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves.

• Crianças e adultos não vacinados;
• Indivíduos em ambientes com alta densidade populacional, como escolas e universidades;
• Pessoas com imunidade reduzida ou sem histórico de exposição prévia ao vírus.

Diagnóstico
O diagnóstico da caxumba é geralmente clínico, baseado nos sintomas típicos, como inchaço doloroso das glândulas salivares.

• Exames laboratoriais, como a detecção de anticorpos específicos, podem ser utilizados em casos duvidosos ou atípicos.

Tratamento
Não há tratamento específico para a caxumba, e o manejo é focado no alívio dos sintomas:

• Uso de analgésicos e antipiréticos, como paracetamol, para controlar a dor e a febre
• Aplicação de compressas quentes ou frias para reduzir o desconforto causado pelo inchaço das glândulas
• Repouso e ingestão de líquidos para ajudar na recuperação

Complicações
Embora a caxumba seja geralmente leve, em casos raros pode causar complicações, como:

• Meningite viral ou encefalite
• Surdez, que pode ser temporária ou permanente
• Inflamação dos testículos (orquite) ou dos ovários (ooforite), especialmente em adolescentes e adultos

Nota: A vacinação com a tríplice viral é a medida mais eficaz para prevenir a caxumba e suas complicações.

• Garantir a imunização em massa, especialmente em regiões onde surtos foram identificados;  
• Isolamento de pessoas infectadas por pelo menos 5 dias após o início dos sintomas;  
• Educação sobre higiene e vacinação em escolas e ambientes comunitários. 

A caxumba é transmitida por gotículas de saliva, tosse ou espirro de pessoas infectadas. Formas comuns de contágio incluem:  

• Contato próximo com pessoas infectadas;  
• Compartilhamento de utensílios, como copos ou talheres;  
• Ambiente fechado com ventilação inadequada.  

O vírus é mais contagioso entre 1 a 2 dias antes do início dos sintomas e permanece ativo até cerca de 5 dias após o início do inchaço nas glândulas salivares.

A prevenção da caxumba depende de:

1. Vacinação

A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é altamente eficaz e geralmente administrada em duas doses na infância.  A Sinovac contribui para a saúde pública com o desenvolvimento de vacinas eficazes para a prevenção da caxumba. Para mais informações, acesse o portfólio global da Sinovac (quando o usuário clicar aqui, aparecerá a mensagem abaixo).

Acesse o portfólio

Nota: O portal global pode conter informações em outro idioma e dados que seguem as regulamentações locais.

2. Cuidados com a higiene:

• • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão
  • Evitar compartilhar utensílios e objetos de uso pessoal

A caxumba é uma preocupação em populações não vacinadas e em surtos comunitários. Além disso, indivíduos com imunidade baixa têm maior risco de complicações graves. Em surtos, medidas como isolamento domiciliar são recomendadas para prevenir a propagação.

1. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Caxumba: sintomas, prevenção e diagnóstico. Consultado em: 20 de dezembro de 2024. Disponível em: https://www.cdc.gov/mumps
2. Ministério da Saúde (BR). Caxumba: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Brasília (DF): Ministério da Saúde. Consultado em 20 de dezembro de 2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/caxumba